Entre os dias 20 e 23 de Novembro, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebeu no Centro Politécnico a 22ª Competição Baja SAE Brasil – Etapa Sul, uma competição de veÃculos off-road construÃdos por alunos de engenharia que testa velocidade, força e resistência em terrenos acidentados e de difÃcil acesso. As provas abertas ao público ocorreram entre o sábado (22) e o domingo (23).

O evento reuniu cerca de mil pessoas durante as provas abertas, dentre elas alunos, competidores, técnicos, organizadores e o público externo. Houve a participação de 15 equipes de universidades diferentes, sendo elas do estado do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de uma do Mato Grosso do Sul.
Ao fim da competição, em meio a muito esforço e lama, a equipe UFPR Baja SAE ficou em 4° lugar geral, colocação em que foram avaliados projeto, dinâmica e união. A equipe também alcançou 1° lugar em manobrabilidade, prova que testa a precisão de curvas fechadas em locais mais estreitos, e em segundo lugar em tração, desafio para a força dos carros, que devem puxar uma carga cada vez maior.
Segundo o professor e coordenador do projeto de extensão Baja Sagui da UFPR, Claudimir Rebeyka, os protótipos das equipes competidoras impressionaram em sua inovação tecnológica e suas performances, trazendo destaque nas provas de resistência. Os protótipos foram elaborados com viés ecológico, buscando a sustentabilidade e a eficiência no consumo de energia.
Sobre a Competição:
A Baja SAE é um programa estudantil internacional que desafia estudantes de engenharia a projetar, construir e testar veÃculos off-road, fornecendo oportunidade para que estes coloquem em prática os conhecimentos aprendidos em sala de aula. Os eventos regionais, como a etapa Sul realizada na UFPR, classificam equipes para competições nacionais e internacionais.

Promovido pela SAE Brasil, o evento contou com apoio direto da Sagui Baja SAE UFPR, seção estudantil do programa nacional e equipe anfitriã da etapa. A Sagui foi responsável por apoiar a organização técnica, recepção das equipes e preparação da infraestrutura do circuito das provas. De acordo com Samara, sediar o evento foi um grande desafio, envolvendo vários departamentos e setores da UFPR para planejar e executar cada uma das etapas para que o evento fosse realizado da melhor forma possÃvel. Para ela, ter a UFPR como anfitriã da competição estreitou laços entre o projeto e a UFPR e, apesar dos desafios, “foi igualmente recompensador ver o sucesso da competiçãoâ€.
Em comparação com as edições anteriores, a competição deste ano teve grande destaque pela participação e integração de empresas e instituições externas, como é o exemplo do hospital Erasto Gaertner que recebeu doação de alimentos arrecadados durante o evento.
Para Samara Caetano, capitã da equipe Sagui Baja da UFPR, a competição tem um bom impacto na sociedade, pois ajuda a formar profissionais capacitados e inspirar futuras gerações, mostrando ao público externo o valor do que é desenvolvido dentro da instituição.
De acordo com o professor Claudimir, as expectativas para as próximas edições são positivas, com protótipos cada vez mais inovadores e com um aumento de parcerias com empresas e instituições de pesquisa. Para ele, espera-se também que a competição influencie na indústria automobilÃstica e em áreas como mobilidade urbana, segurança e eficiência energética.
Fotos: Catarina Limanski e Naara Ucello Ferreira
ℹ️ Publicado por Luana Perroni, com supervisão de ThaÃse Mendonça.