
Nos dias 20, 21 e 22 de novembro, a equipe Yapira da Universidade Federal do Paraná participou do 5º Summit Nacional de Robótica, organizado pela equipe Wickedbotz de Santa Catarina.
O evento reuniu cerca de 30 equipes universitárias e independentes em disputas em 10 categorias. As provas envolveram tanto robôs de combate quanto modalidades autônomas, que testam desde criatividade até estratégias de enfrentamento em arena.
Resultados da equipe Yapira
A equipe da UFPR conquistou dois terceiros lugares e um segundo lugar. O robô Flappy Sérgio ficou em terceiro na modalidade Artbot, categoria em que os projetos realizam obras ou performances artÃsticas que combinam engenharia e criatividade.
O robô Jerry também alcançou a terceira colocação no Sumô Mini Rádio Controlado, modalidade inspirada no sumô tradicional, em que o objetivo é empurrar o adversário para fora da área de disputa.
Já o robô Boitatah conquistou o segundo lugar na categoria Hobbyweight, voltada a robôs de combate que precisam demonstrar potência, estratégia e resistência. As batalhas levam em conta critérios como dano causado, agressão e controle do movimento, e o Boitatah manteve um bom desempenho após ter sido campeão no ano anterior.
Por dentro do Yapira
Fundada em 2006 por estudantes de Engenharia Mecânica e Elétrica, a Equipe Yapira de Robótica desenvolve pesquisas nas áreas de robótica, eletrônica e computação, além de ações de extensão que levam atividades práticas para escolas de Curitiba e região.
Os robôs, projetados e construÃdos por estudantes, competem em modalidades como arena de combate, dojô de sumô, pistas e em percurso com sinalização para provas de trekking. Durante o desenvolvimento dos projetos, os estudantes aplicam e aprimoram conhecimentos técnicos, além de competências fundamentais, como trabalho em equipe, tomada de decisão, planejamento e liderança.
Para o coordenador da Equipe Yapira, o professor Waldomiro Soares Yuan, os resultados vão além dos pódios. Ele conta que muitos estudantes ingressam no projeto ainda tÃmidos e inseguros e que a experiência contribui para seu crescimento técnico e profissional. “Depois de um perÃodo, se tornam proativo, mais extrovertido e sabendo como agir em equipe e até mesmo como liderar o desenvolvimento de um protótipoâ€, ressalta.Â
A rotina das competições exige ajustes rápidos, reparo de danos e definição de táticas, enquanto o ambiente promove troca de experiências, networking e cooperação entre equipes de diferentes instituições.
ℹ️ Publicado por Lucas Bertini, com supervisão de ThaÃse Mendonça.