1º CBTA 

O 1º CBTA – Congresso Brasileiro de Pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia Assistiva: Engenharia e Design foi realizado no dias 21 a 23 de Setembro de 2016, na UFPR – Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico, Curitiba/PR.

O Objetivo geral do CBTA é disseminar a pesquisa e o desenvolvimento de produtos para a Tecnologia Assistivas.O Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva (CBTA) surgiu como uma ação promovida pela RPDTA “Rede de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva: ações integradas entre Engenharia Mecânica e Design” (RPDTA). A RPDTA financiada pelo edital CAPES 59/2014, tem como objetivo desenvolver ações de pesquisa em programa de Pós-graduação e têm como objetivo fomentar e consolidar a área de Pesquisa em Tecnologia Assistiva, através da formação de uma rede de cooperação entre instituições UFPR, UFSC, UNESP, UDESC e UTFPR em seus respectivos Programas de Pós-Graduação de: Engenharia Mecânica, Design e Engenharia de Produção (no âmbito da Engenharia de Produto e da Ergonomia).

De acordo com o Comitê de Ajudas Técnicas (BRASIL, 2009) a “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.   Já o conceito de Produto Assistivo (BRASIL, 2009) apoia-se na Norma ISO 9999:2007, a qual refere-se ao entendimento de Produto Assistivo como qualquer produto (incluindo recursos, equipamentos, instrumentos, tecnologia e software) especialmente produzido ou geralmente disponível para prevenir, compensar, monitorar, aliviar ou neutralizar deficiências, limitações na atividade e restrições na participação.

Neste sentido, as diferentes abordagens em tecnologia assistiva devem buscar intervir de modo eficiente no processo deficiência-incapacidade-desvantagem, de forma a garantir condições à inclusão social plena das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Engenharia e Design podem, através de seus conhecimentos científicos e da prática projetual, contribuir tanto para a humanização das interações entre usuário e tecnologia assistiva no processo de uso, quanto ao desenvolvimento de produtos e sistemas que visem promover a autonomia, a qualidade de vida e a inclusão social.

 

O uso de um produto de Tecnologia Assistiva tem, em muitas vezes, características específicas que merecem considerações especiais nas pesquisas sobre o tema. Destaca-se, dentre estas, a relação de dependência do usuário que, sem o dispositivo Assistivo, muitas vezes torna-se incapaz de realizar uma tarefa em condições de eficiência, segurança e satisfação adequadas. As relações entre usuário e dispositivo de assistência devem desta forma, ser abordadas não somente sob a perspectiva da função prática do produto, mas também em suas funções estéticas e simbólicas. Consideramos a pesquisa e desenvolvimento na área de Tecnologia Assistiva – com foco nas interações entre os dispositivos e os usuários – como de grande potencial para contribuições científicas e tecnológicas que, em última análise, podem favorecer os usuários em sua autonomia, independência e inclusão social.

Por outro lado, observa-se na sociedade brasileira que a prática da Tecnologia Assistiva para o desenvolvimento de produto Assistivo é muito pouco aplicada no ensino da Pós-graduação no Brasil nos cursos diretamente relacionados ao projeto e a fabricação de produtos. A disciplina de Desenvolvimento de projeto de produto concentra-se nos cursos de design, engenharia mecânica e engenharia de produção.

Assim, a Tecnologia Assistiva como elemento integrador de pesquisa das diversas áreas do conhecimento em busca da sistematização de metodologias, e do desenvolvimento de produtos.

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Professor Doutor Zaki Akel Sobrinho, Reitor da UFPR

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Professor Doutor Horacio Tertuliano Filho, diretor do Setor de Tecnologia

Professora Doutora Maria Lúcia Okimoto - Coordenadora do LABERG da UFPR e da RPDTA

Professora Doutora Maria Lúcia Okimoto, Coordenadora do LABERG da UFPR e da RPDTA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Linhas de interesse do congresso:

1)    Interação e comunicação:

  • Interpessoal
  • Acesso ao computador
  • Telecomunicações
  • Leitura e Escrita

 

2)    Mobilidade e Orientação:

  • Mobiliário adaptado
  • Manual
  • Elétrica
  • Transportes públicos e privados
  • Posicionadores
  • Sistemas de Orientação e Navegação
  • Cognitivo

 

3)    Manuseio de objetos e manipulação:

  • Controle de Ambiente
  • Atividade de vida diária
  • Atividades domésticas
  • Robótica
  • Manuseio de objetos e equipamentos
  • Melhoria do ambiente
  • Maquinas e Ferramentas

 

4)    Lazer e Desportos:

  • Ajuda para jogos e brinquedos
  • Ferramentas para trabalhos manuais
  • Instrumentos musicais
  • Desportos

 

5)    Órteses e Próteses:

  • Membros superiores e inferiores

 

6) Metodologias em Tecnologia Assistiva.

Público-alvo: Engenharia, Design, Ergonomia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Profissionais da Educação Física, Ciência da Computação, Medicina, Enfermagem, Psicologia, Fonoaudiologia, Comunicação Visual, Ergonomia de Software, Informática e profissionais de todas as áreas que realizem pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia Assistiva.

 

7) Gestão da Tecnologia Assistiva

 

 

Local do Evento:

UFPR – Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico (Jardim das Américas). Espaços onde o evento ocorrerá:

– Hall – Prédio Administração

– Auditório Administração

– Sala Conferência /TC

– Auditório Leo Grosmann

– Sala junto a sala de Conferência /TC

 

Referências

BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas-Tecnologia Assistiva. Brasília : CORDE, 2009. 138 p.

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